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Cartografias

do Conflito

Capítulos

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A CARTOGRAFIA COMO FERRAMENTA EPISTÊMICA E POLÍTICA

Fernanda Sánchez e Paula C. Moreira

"As práticas de cartografia crítica que procuram dar visibilidade aos conflitos e
às lutas sociais podem contribuir para integrar realidades múltiplas e diversas formas de informação e, assim, ampliar a compreensão sobre o espaço em disputa."

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REPERTÓRIOS ESPACIAIS DE AÇÃO NA LUTA ANTI -RACISMO: O CASO DA PEQUENA ÁFRICA NO RIO DE JANEIRO

Renato Emerson dos Santos

"Vimos, aqui, o espaço urbano como
palco, objeto e instrumento de disputa(s).
A análise dos repertórios espaciais de ação mobilizados por tais sujeitos nos mostra um espaço praticado, disputado, aberto para
múltiplas possibilidades como nos propõe
imaginar Doreen Massey. "

Circuito da Memória

"O Mapa Circuitos da Memória traz esse conjunto de pontos – agregando, ainda, os pontos referenciados pelo projeto “Passados Presentes: Memória da escravidão no Brasil”,12 uma iniciativa de extensão da Universidade Federal Fluminense que marca pontos de interesse com códigos tipo QR, que a partir de um leitor óptico instalado como aplicativo em dispositivos telefones celulares tipo smartphone, permite acesso a informações no formato voz (das historiadoras coordenadoras do projeto ou de lideranças da região). Na Pequena África, são 19 pontos grafados pelo projeto."

 

 

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A OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA PORTO MARAVILHA DEZ ANOS DEPOIS: POR ONDE SOPRAM OS VENTOS?

Thiago Araújo do Pinho e Paula C. Moreira

 

"Ao que parece, estamos ante a um momento de interstício. São evidentes as transformações na estrutura urbana em uma parcela desse território, em especial na espacialidade que aqui identificamos como do grande capital imobiliário, promovida por uma grande massa de recursos (e terras) oriundos do fundo público e também de capitais privados investidos na região, onde ocorreram as grandes obras e a remoção de grande parte das ocupações."

 

CARTOGRAFIA CULTURAL

Fernanda Sánchez, Amanda Wanis, Ana Carolina Machado e Antônio Júnior Pimentel

"É nessa reflexão territorial, mas também simbólica, que evidenciamos por um lado que a cultura é um poderoso instrumento de ressignificação dos lugares, nos processos de renovações urbano-culturais. Espaços emblemáticos – como a Praça Mauá, a Pedra do Sal ou o Cais do Valongo – são hoje transformados em cenários urbanos a serem consumidos. Mas por outro lado, essas transformações se somam aos diversos processos de re-existências dos atores culturais, que acabam por tornar mais complexas as disputas simbólicas pela atribuição de sentidos a pontos ou recortes espaciais constitutivos de repertórios identitários."

 

MAPA-INTERVENÇÃO:
PERTURBANDO NARRATIVAS OFICIAIS DA CIDADE 

Rosane Rebeca Santos, Marcus César Martins da Cruz e Grasiele Márcia Magri Grossi

"O esforço de leitura crítica das lacunas entre as “promessas” de reinvenção da cidade do Rio de Janeiro e o que foi de fato realizado motivou  a necessidade de se contrapor às narrativas discursivas e cartográficas oficiais orientadas pela retórica promotora da imagem de Cidade Olímpica, a partir de uma cartografia que desse ressonância também às resistências sociais ao projeto olímpico."

 

CARTOGRAFIA CRÍTICA DO (DES)LEGADO OLÍMPICO

Poliana Monteiro, Fernanda Sánchez, Ana Carolina Machado e Paula C. Moreira

"Cartografia Crítica do (Des)Legado Olímpico, nesse sentido, busca apresentar de
forma crítica os agentes e os processos que definiram e materializaram o excludente projeto de cidade concretizado no Rio Olímpico, mas ao mesmo tempo, evidenciar como esse processo foi intensamente confrontado por lutadoras e lutadores no Rio de Janeiro."

 

CARTOGRAFIA, ESTIGMATIZAÇÃO E VISIBILIDADE:
UM DEBATE SOBRE MÉTODO 

Rosane Rebeca Santos

"Acredita-se que não, pois as peças cartográficas também podem ser transformadas em instrumentos de explicitação dessas relações. Podem muito bem provocar rupturas e subversões nas leituras tradicionais de territórios e territorialidades. Mas para isto, são necessárias algumas precondições, tais como decidir cuidadosamente o quê ou quem cartografar, e para quê e para quem cartografar. Acredita-se também no esforço de ir além da representação pela representação, ou seja, os mapas não precisam ser uma imagem estanque, com um fim em si mesma. Podem, sobretudo, servir como meios, como instrumentos, que auxiliem na compreensão de processos complexos, dinâmicas em curso e com muitas possibilidades em aberto.."

 

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